segunda-feira, 14 de março de 2016

Lição da Semana: 14 a 20 de março, 2016

Tema: A matéria

Leitura alternada

Jeremias 10: 2 Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis com os sinais dos céus, porque com eles os gentios se atemorizam.

Os sinais dos céus eram provavelmente os cometas, ou meteoros ou eclipses, que os povos antigos em geral temiam por considerá-los "sinais" de algo ruim ou perigoso.

Jeremias 10:3 Por que os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado.

A palavra hebraica traduzida como vaidade, tem o sentido original de "vapor". É usada, portanto, em sentido figurado para significar "algo que se esvai" e tem as acepções de "falso", inútil", "sem valor", "vazio".

Jeremias 10: 8 Mas eles todos se tornam estúpidos e loucos; seu ensino é vão e morto como um pedaço de madeira.

Este versículo faz referência à madeira, lembrando os ídolos, que normalmente eram feitos de madeira. O adjetivo vão é no original "vapor".
 
Seção 1

  Isaías 42:5 Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela. 

Estender os céus é uma expressão usada que significa "tornar acessível a todos". 

 
Seção 2

  Êxodo 3:2 Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça;

O fogo é usado frequentemente como símbolo da presença de Deus, na Bíblia, por suas propriedades iluminadoras e purificadoras (queima a escória e refina o metal) 

Êxodo 4: 4 Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão)

Os que lidam com cobras, pegam-nas sempre pela cabeça, pois ali é que está a maior força delas; com a cabela presa elas não podem fazer nada. O fato de Moisés ter recebido a ordem de pegá-la pela cauda parece ser uma indicação de que não deveria reconhecer nela poder algum. 

Salmos 56:4 Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um mortal?

É importante notar que a última parte desse versículo, no original hebraico, não é uma pergunta, mas sim uma afirmação. Por isso podemos entender esse versículo da seguinte maneira "Não temo o que a matéria possa apresentar contra mim." Um comentarista bíblico diz sobre esse versículo o seguinte "Assim como não podemos confiar num mortal (no poder humano) para nos ajudar quando está a nosso favor, também não devemos temer esse poder humano quando está contra nós."
 
Seção 3
2 Reis 4: 38-41 

Veja aqui dois artigos sobre como este trecho ajudou algumas pessoas a orar.


Ciência e Saúde

11| 388: 13-19, 23-25, 33-6 ... Aí está um exemplo da natureza ambivalente de todas as teorias materiais sobre a saúde. (....)

Ambivalente: que carrega em si dois valores ou poderes contrários.
Seção 4
Salmos 67: 1 Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto;

A palavra gracioso tem o significado pouco usado de "algo que envolve generosidade, liberdade".
Seção 5


Salmos 90: 4 Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite.

Os hebreus dividiam a noite em três vigílias. Cada vigília abrangia um terço do tempo entre o pôr do sol e a alvorada, ou seja, cerca de quatro horas cada uma, dependendo da época do ano. O Salmista diz aqui, portanto, que aos olhos de Deus, mil anos são como um dia ou como três ou quatro horas. 
Seção 6
Isaías 40:1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.

É interessante ressaltar que no capítulo anterior, Isaías 39, a escravidão na Babilônia é profetizada; e apesar de uma notícia alarmante, aqui Deus assegura que o consolo, o conforto está garantido. Isso é uma lição para nós hoje em dia, apesar de tantas notícias preocupantes que parecem nublar nossa compreensão podemos ter a certeza que o cuidado divino está sempre presente. 

Para seu estudo:

"Jesus nos ensinou a caminhar sobre as correntezas da matéria, ou seja, da mente mortal, e não dentro delas nem com elas. Seus ensinamentos enfrentam os leões em suas covas. Ele transformou a água em vinho, deu ordem aos ventos, curou os doentes - tudo em direita oposição à filosofia humana e à chamada ciência natural. Anulou as leis da matéria, mostrando que eram leis da mente mortal, não de Deus. Ele mostrou a necessidade de mudar essa mente e suas leis abortivas. Exigiu uma mudança de consciência e de evidência, e efetuou essa mudança por meio das leis superiores de Deus. A mão paralítica moveu-se apesar da jactância da lei e da ordem físicas. Jesus não se curvou à consciência humana nem à evidência dos sentidos. Ele não levou em conta a sugestão agressiva: "Essa mão ressequida parece muito real à vista e ao tato"; mas pôs fim à vã jactância e destruiu o orgulho humano, eliminando a evidência material. Quer esse paciente tenha sido um teólogo de alguma seita fanática, quer tenha sido um médico ou um professor de filosofia natural - do tipo rudimentar que havia na época - ele jamais agradeceu a Jesus por lhe restaurar a mão insensível; mas nem o formalismo nem as ofensas impediram o processo divino. Jesus não precisava de ciclos de tempo nem de pensamento para que fosse alcançado o merecimento à perfeição e suas possibilidades. Ele disse que o reino do céu está aqui, e está incluído na Mente; e que, enquanto dizeis: Ainda há quatro meses até a ceifa, eu digo: Olha para cima e não para baixo, porque vossos campos já branquejam para a ceifa; e juntai a colheita por processos mentais, não materiais. " (Unidade do Bem, p 11-12)




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