Tema: Período de experiência após a morte
Leitura alternada
Provérbios 4:1 e 10 Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento; Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida.
É interessante notar que a o verbo ouvir, em hebraico, possibilita duas traduções tanto "escutar, ouvir" como "obedecer".
Seção 1
João 8: 31,32 Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Esses judeus haviam crido no que Jesus dissera até aquele momento, mas ele deixa claro que isso não basta, é preciso permanecer na sua palavra, ou seja, no seu ensinamento, para conhecer a verdade e ficar livre. A salvação, portanto requer continuação, perseverança.
Romanos 6: 3 porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
De acordo com os comentaristas bíblicos a frase fomos batizados na sua morte é uma maneira figurada de dizer que estamos mortos para o pecado, que não possuímos nenhuma ligação com o senso material, mas que fomos elevados a novos princípios, à graça e à santidade.
Seção 2
2 Pedro 1: 10 irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição;
De acordo com um comentarista bíblico a expressão confirmar a vossa vocação e eleição não significa que alguns são escolhidos e outros não, mas sim que temos que simplesmente trabalhar para cada vez mais expressar a nossa natureza divina, presente em todos.
2 Pedro 1: 11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Uma tradução moderna diz "... que vos será ricamente suprido o direito de entrada". Outra tradução diz "Vós sereis admitidos em triunfo".
Mateus 17:3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
Dentro da cultura hebraica, Moisés representava a lei e Elias a profecia. Com essa experiência, fica claro para os discípulos que Jesus não era Moisés nem Elias, como alguns diziam. Também fica claro que os seus ensinamentos não estavam em choque com a lei e a profecia das Escrituras hebraicas.
Seção 4
Atos 1: 1 Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar.
O primeiro livro aqui mencionado é o Evangelho de Lucas, também escrito ao mesmo Teófilo (ver Lucas 1:3), pelo mesmo autor do livro de Atos.
Atos 1:4 E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.
Essa promessa de Jesus é relatada em Lucas 24:49, quando ele diz aos discípulos:"do alto sereis revestidos de poder". Isso aconteceu pela primeira vez por ocasião de Pentecostes, mas se repetiu como algo normal na igreja cristã, como relata o livro de Atos (ver 4:31; 8: 14-17; 9:17, 18; 10: 44; 11: 15,16)
Seção 5
1 Cor. 15: 51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,
Em suas epístolas, Paulo se refere diversas vezes a mistérios, mas o comentarista explica que essa palavra se refere a verdades absolutas que parecem misteriosas simplesmente porque não poderiam ser descobertas pelo raciocínio humano nem por este compreendidas.
1 Cor. 15: 56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
O Apóstolo Paulo fora um profundo estudioso da lei hebraica, antes de se tornar cristão. Ele percebeu que o conhecimento da lei proporciona um forte senso do que é o pecado, mas não ajuda a vencê-lo, é como se a lei desse mais força ao pecado. Jesus veio justamente expor o poder da graça divina para vencer o pecado.
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