segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Lição da Semana: 04 a 10 de janeiro, 2016

Tema: O Sacramento

Texto áureo - [Tu] me alegraste, Senhor, com os teus feitos; ... derramas sobre mim o óleo fresco.

A primeira citação de Ciência e Saúde traz a definição espiritual para óleo. E como lemos no texto áureo a consagração, a caridade, a benignifdade, a oração e a inspiração celestial sempre nos vêm com um frescor.

Leitura alternada

Marcos 6:8 Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro.

Toda viagem de Jesus e de seus discípulos era feita a pé ou de barco. O bordão era um bastão grosso para se apoiar nas caminhadas. O alforje era uma espécie de saco, levado ao ombro e usado para transportar a comida para a viagem. O bordão ajudava a andar melhor, ao passo que o alforje era um peso a carregar que poderia tornar a caminhada mais cansativa. Isso parece indicar que o cumprimento da missão devia receber toda a atenção e Jesus incentiva aqui seus discípulos a confiarem que toda a necessidade será suprida, não há motivos para carregarem peso extra sem necessidade. Em Lucas 22:35 vemos que Jesus relembrou seus discípulos sobre essa experiência e eles afirmaram que nada lhes faltou.

Seção 1

Salmos 23: 1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Todo o Salmo 23 traz à lembrança a experiência histórica do povo de Israel com um Deus que protege, guia, alimenta e liberta, como na saída do Egito e na travessia do deserto. O Salmo manifesta a expectativa de que essas bênçãos continuarão, pois a fidelidade de Deus está acima de qualquer dúvida.

Salmos 23: 5 Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. 

É interessante notar que a primeira parte desse versículo fica claro que ao nos depararmos com pensamentos que parecem ser nossos "inimigos", Deus já nos preparou uma mesa, ou seja, Deus já nos proveu com todo o suprimento necessário para que essa situação seja uma benção. 
Nos tempos bíblicos, o óleo era tido como símbolo de proteção e refresco para viajantes, e também era usado para manifestar respeito pelo visitante. Jesus refere-se a esse ato quando repreende a Simão, seu anfitrião (citação 5, Lucas 7:46).


Seção 2

Lucas 7: 37 E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento. 

O Evangelho não menciona o nome dessa mulher. Uma tradição que data do século VI, aproximadamente, a identifica como sendo a Maria Madalena mencionada no final dos quatro Evangelhos por ter sido uma das primeiras pessoas a ver Jesus ressucitado. Não há, nas Escrituras, nenhuma evidência que confirme ou rejeite essa tradição. "Madalena" significa "hanitante da cidade de Magdala". Essa cidade era desprezada pelos rabinos por sua reputação de haver pouca moralidade entre seus moradores. Talvez por esse motivo, a mulher "pecadora" tenha sido indentificada como proveniente dessa cidade.

Lucas 7: 39 Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.

Na lógica do fariseu, se Jesus soubesse que a mulher era pecadora, não se deixaria tocar por ela, pois os fariseus achavam que mesmo o simples toque acidental de algum pecador, poderia tornar alguém impuro. Por isso, ao andar na rua, os fariseus cuidavam para não tocar nem serem tocados pelas pessoas comuns.

Lucas 7: 44 Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés.

Um comentarista bíblico faz notar que Simão não havia convidado Jesus por amor ou amizade, mas para examiná-lo mais de perto; para avaliá-lo, sem entretanto dar-lhe grande valor. Em contraposição, a mulher fez três coisas altamente significativas para os costumes judaicos; beijou-lhe os pés, que era o maior sinal de respeito que alguém poderia dar e só era tributado a grandes rabinos; ungiu-lhe os pés com unguento, que era muito mais caro que o azeite; e apresentou-se de cabeça descoberta, o que, para  a mulher judia da época, era um grande sinal de humildade, pois mostrar os cabelos era uma humilhação.

Ciência e Saúde

364: 16: Qual das duas homenagens foi a mais significativa diante de tão inefável afeto: a hospitalidade do fariseu, ou a contrição da mulher de Magdala?(...) 


Inefável: indizível, indescritível. 

Contrição:sentimento pungente de arrependimento por pecados cometidos e pela ofensa a Deus, menos pelo receio do castigo do que pelo amor e gratidão à divindade.


Seção 3

João 13: 5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.

A tarefa de lavar os pés aos hóspedes era reservada aos escravos gentios ou, na ausência destes, às mulheres e crianças. Teria sido extremamente humilhante para qualquer homem judeu lavar os pés de alguém. Daí a grande surpresa dos apóstolos quando viram Jesus fazer isso.

Seção 4

Mateus 13: 26,27 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos.

Partir o pão, abençoá-lo, passar o cálice, etc. eram atos que faziam parte do ritual judaico da Páscoa. Jesus não introduziu aí nenhuma novidade. O valor desse trecho dos Evangelhos está nas palavras de Jesus e não no cerimonial, que era o mesmo em todas as casas. 


Seção 5

Marcos 16: 19 De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.

Diz um comentarista que essa posição de descanso, assentou-se, simboliza o fato de que a missão dele estava cumprida. Como diz a Epístola aos Hebreus: "Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso(...)"(4:10,11) 


Seção 6

Salmos 99:5 Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é santo.

O Escabelo é um banquinho para o descanso dos pés. Em 1 Crôn. 28: 2 esse termo é usado para designar a arca sagrada. Tanto a arca, como a figura dos pés, são usadas na Bíblia para indicar a presença de Deus. 




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